Taxa Robin Hood

Publicado em: 19/06/2012

Manifestação apoiará criação da Taxa Robin Hood para sustentabilidade na Rio+20

 



Numa atividade paralela à Rio+20, bancários e trabalhadores de diversas categorias do Brasil e de vários outros países, organizaram um ato público pela criação de um imposto sobre as transações financeiras entre os países, chamada de Taxa Robin Hood, para financiar o desenvolvimento sustentável, mais qualidade de vida e melhores serviços públicos.


A manifestação, que tem entre os organizadores a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, ocorre hoje, terça-feira (19), a partir das 13 horas, em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal, na Avenida Almirante Barroso, no Centro do Rio. Participarão da mobilização o senador Eduardo Suplicy (PT-SP); Victor Baez, secretário geral da Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas; Artur Henrique, presidente nacional da CUT; Jean Ross, presidente da National Nurses United EUA; Alessandra Nilo, diretora da Gestos (entidade de defesa das populações soropositivas); Adriana Nalesso, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio; além de dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação dos Bancários do RJ/ES. O SEEB Petrópolis, também estará presente na manifestação com os diretores, Geraldo Luiz de Oliveira, Luiz Claudio Rocha e Sávio Barcellos.


Em defesa na criação do imposto, mobilizam-se em todo o mundo milhares de grupos ambientais, de saúde, sindicais, religiosos e outros grupos da sociedade civil. A chamada Taxa Robin Hood é um tributo internacional que incidiria sobre o capital que circula entre os países.


Os recursos seriam usados no financiamento de projetos que não agridam o meio ambiente, na geração de energia limpa, no apoio a iniciativas voltadas para o desenvolvimento sustentável, na garantia de uma renda mínima para populações mais pobres e na melhoria dos serviços públicos. O imposto tiraria uma parte dos ganhos bilionários com a especulação para financiar um mundo mais justo, melhorar a qualidade de vida da população e defender o meio-ambiente.