15ª Conferência aprova reivindicações da Campanha 2013

A 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo 21 em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha 2013, que terá como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 30 de julho.
Sobre as reivindicações, a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho, teve um grande destaque.
"Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos", disse o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Principais reivindicações: * Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%; * PLR: três salários mais R$ 5.553,15; * Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); * Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); * Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; * Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que libera geral e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas; * Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários; * Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós; * Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários; * Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.