1º DE MAIO – DIA DO TRABALHADOR

As marcantes histórias de luta dos trabalhadores lembradas a cada 1º de maio mexem com os outros 364 dias do ano. Muito mais do que um feriado, a data tem por objetivo chamar os trabalhadores para uma profunda reflexão sobre direitos adquiridos, senso de cidadania e união popular.
Pelo mundo, a ideia de que o trabalhador deveria ser um instrumento para o lucro dos patrões foi sendo questionada e as leis passaram a garantir, nas democracias, um novo papel para o cidadão. Pelos ideais solidificados principalmente a partir do final do século XIX, o trabalhador deveria ser o sujeito da história, o transformador social. Assim, o primeiro de maio se tornou mais do que história, um presente em constante transformação.
Os trabalhadores compreenderam, em diversas manifestações, que o direito coletivo pode sensibilizar os legisladores, patrões e governos. A sindicalização e o direito à greve são marcos desses últimos 200 anos, lembrados em diversas ocasiões, e que deram às populações noções mais exatas de que o poder emana do povo.
O primeiro dia do mês de maio é considerado feriado em alguns países do mundo. Além do Brasil, Portugal, Rússia, Espanha, França, Japão e cerca de oitenta países consideram o Dia Internacional do Trabalhador um dia de folga. Gradativamente, outros países foram aderindo ao feriado. No Brasil, o feriado começou por conta da influência de imigrantes europeus, que a partir de 1917 resolveram parar o trabalho para reivindicar direitos. Em 1924, o então presidente Artur Bernardes decretou feriado oficial. Além de ser um dia de descanso, o 1º de maio é uma data com ações voltadas para os trabalhadores. Não por acaso, a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) no Brasil foi anunciada no dia 1º de maio de 1943.