Adoecimento mental na categoria volta a fazer parte do dia a dia dos bancários

Publicado em: 14/02/2017
Adoecimento mental na categoria volta a fazer parte do dia a dia dos bancários

Nos últimos meses, a notícia que mais chocou os representantes dos trabalhadores do ramo financeiro foram os casos de suicídio em bancos. Em um dos casos o bancário, além de se matar, matou uma colega de trabalho e feriu outra. Tragédias como esta vem fazendo parte do dia a dia da categoria bancária. Os números sobre o adoecimento mental nos bancos continuam assustadores.


A situação, que já era grave, ficou ainda pior com a reestruturação em bancos públicos e com as demissões em massa nos bancos privados. Mesmo com lucros nas alturas, bancos seguem com a onda de demissões.


Os transtornos psiquiátricos já superaram as doenças osteomusculares que por muitos anos foram campeãs de incidência entre os trabalhadores bancários.


Outro dado alarmante de saúde mental é de que no ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados em razão de depressão, com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes. Eles representaram 37,8% de todas as licenças em 2016 motivadas por transtornos mentais e comportamentais, que incluem não só a depressão, como estresse, ansiedade, transtornos bipolares, esquizofrenia e transtornos mentais relacionados ao consumo de álcool e cocaína.