As migalhas que os banqueiros oferecem

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta que apenas cobre a inflação nos salários, PLR, vales e demais verbas econômicas, sem aumento real, na sexta reunião da mesa única de negociação, realizada na última terça-feira (07/08), em São Paulo. Também não garantiu que os bancários não serão substituídos por trabalhadores contratados de forma precarizada, a exemplo da terceirização.
Os bancos querem ainda alterar cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, segundo eles, para garantir segurança jurídica, mas sequer apresentaram a redação das modificações.
Na Caixa Econômica não foi diferente a direção do banco apresentou uma proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que ignora dezenas de direitos atualmente garantidos pelo ACT.
O Banco do Brasil segue a mesma linha da Caixa Econômica e apresentou uma proposta de manutenção da “maioria” dos itens do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), pela vigência que for firmada na mesa única de negociação. Porém, faltou uma proposta mais completa para as cláusulas econômicas. O Banco acompanhou a proposta de reajuste oferecida na mesa única.
A próxima rodada de negociação ficou agendada para o dia 17 de agosto (sexta-feira).