Assalto a banco faz 38 vítimas no país

Muito se fala sobre a falta de investimento em segurança nas agências. Os bancos, contudo, parecem ignorar a realidade. Basta verificar os dados. Até setembro deste ano, 38 pessoas foram mortas no país em assaltos nas unidades bancárias. A média é de 4,2 vítimas por mês.
O número é 111,11% maior do que o mesmo período de 2010, quando foram registradas 18 mortes. Os dados, no entanto, são ainda mais alarmantes. As ocorrências de 2011 são superiores ao total de todo o ano passado, quando foram contabilizadas 23 mortes.
O alto índice reafirma que os bancos não dão a mínima para a integridade física de empregados e clientes. Para se ter ideia do baixo investimento, enquanto que a lucratividade das cinco maiores organizações financeiras chegou a R$ 27,4 bilhões, o gasto em segurança não passou de R$ 1,29 bilhão. O valor corresponde a apenas 5,09% do lucro.
São Paulo registra não somente o maior número de ocorrências, mas também o maior crescimento na comparação entre os primeiros nove meses de 2010 e 2011. O total de mortes saltou de 3 para 14, uma evolução assustadora de 366,67%.
O Rio de Janeiro está em segundo lugar. O número de assassinatos passou de 2 para 8 no período, um crescimento preocupante de 300%. Em seguida aparecem Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.