Assédio moral em carta do Santander

Não basta apenas cumprir com sua obrigação e pagar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), o Santander, que credita o beneficio na próxima sexta-feira, dia 19 de fevereiro, usou o momento para ameaçar seus empregados.
O presidente do banco, Sérgio Rial, enviou aos bancários carta no dia 05/02 e deslanchou assédio moral.
A carta começa falando sobre a satisfação do Santander em pagar o melhor PLR da história da instituição financeira. Porém, logo em seguida revela a verdadeira intenção do documento: exigir que os bancários intensifiquem o já elevado ritmo de trabalho e se esforcem ainda mais na fidelização de clientes e na venda de produtos. Rial diz que com isso os bancários devem pensar nisso todos os dias ao chegaram para trabalhar e que o passado não garante o presente e nem mesmo o futuro, ou seja, se o funcionário não tiver o resultado que o banco espera, ele vai tomar medidas, e com certeza a demissão é uma delas.
Falando também em nome do Comitê Executivo, Sérgio Rial, exige maiores esforços dos gerentes-gerais, “que sejam responsáveis em breve por um portfólio de clientes PJ (Pessoa Jurídica) e PF (Pessoa Física)”.