Ato no Tower cobra valorização dos bancários

O Tower, concentração onde ficam diretoria e presidência do HSBC, foi palco de protesto na terça-feira 19/11. O ato, que iniciou por volta do meio-dia, denunciou a falta de valorização dos funcionários pela direção do banco, que pagou a primeira parcela da PLR 2013 com redutor de 9%.
O ato também foi motivado pela presença de auditores ingleses que visitam além do Tower, o Casp, outra concentração do banco. Além do redutor deste ano, a PLR sofre descontos do que o HSBC paga como programa próprio de participação nos resultados, o PPR.
A Instituição destina um provisionamento para devedores (PDD) muito maior do que o necessário diante do seu nível de inadimplência. O PDD entra como despesa no balanço do banco, diminuindo assim seu lucro e em consequência, a PLR dos bancários. Comparando com o PDD do Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, as outras três maiores instituições financeiras privadas no país, o do HSBC é proporcionalmente maior.
A média de despesas de PDD desses três bancos no primeiro semestre, como proporção de suas carteiras de crédito, foi de 2,1%. A do HSBC, no mesmo período, foi de 3,12%. Se o HSBC ficasse na mesma média que Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, sua despesa de PDD seria R$ 543 milhões inferior ao que ele teve de fato, com isso ele poderia valorizar a PLR dos trabalhadores.