Aumentam casos de fraudes com código de boletos bancários

Com o nome da empresa e os dados do cliente correto, basta a alteração de alguns números no código de barras para que o consumidor, apesar de ter pago a conta, seja considerado inadimplente pela empresa credora. O golpe, da chamada "gangue do boleto", multiplica-se. Mudam-se números do código de barras e o pagamento feito é redirecionado para a conta da quadrilha.
A comerciante Soledady Carrara descobriu a fraude no boleto do seu cartão de crédito do Santander na hora em que ia quitá-lo: — A moça do banco verificou que o código de barras na parte de cima da fatura era diferente do que ficava embaixo. Ela disse que na minha região isso estava acontecendo muito. Na época, o endereço era de Botafogo. Pedi outra fatura ao Santander que confirmou haver outros casos.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que o setor investe cerca de R$ 20,6 bilhões por ano em tecnologia da informação, incluindo ferramentas destinadas a evitar tentativas de fraudes.