Bancários debatem sobre aposentadorias e digitalização em fóruns internacionais

Bancários de diversos países se encontraram nos dias 24 e 25 de junho, em Buenos Aires, capital da Argentina, para refletir sobre os sistemas de previdência do Chile, Uruguai, Argentina e Brasil e as propostas de mudança. Também debateram sobre as inovações tecnológicas e seus impactos no mundo do trabalho, principalmente no mercado financeiro.
Após a abertura feita pela presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, o debate seguiu com contribuições da secretária nacional de Previdência da Associación Bancaria (La Bancaria) da Argentina, Rosa Pichi Soursaburu, do secretário geral da Confederação de Trabalhadores Bancários (CSTBA) do Chile, Luis Mesina, do ex-ministro da Previdência Social do Brasil, Carlos Eduardo Gabas, do advogado previdenciário e deputado nacional da Argentina, Juan Carlos Díaz Rolg, e do diretor da sub-região II (Cone Sul) da Conferência Iberoamericana de Seguridade Social, Miguel Fernandez Pastor.
Os palestrantes falaram sobre as igualdades e diferenças dos sistemas de previdência do Chile, Uruguai, Argentina e Brasil e as tentativas de transformar tais sistemas em capitalização individual e privada. No Chile, a mudança foi realizada na década de 1980. “Eles foram unanimes ao apontar que é dever dos Estados manterem sistemas de repartição públicos, solidários e universais em cada um dos países, além de outros mecanismos que garantam uma velhice digna para os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
No dia anterior (24), o 1º Fórum Internacional de Digitalização contou com exposição da diretora de Comércio e Digitalização da UNI, Christina Colclough, e da economista e professora da Universidad Nacional de Tres de Febrero (Untref), Sofia Scaserra, que assessora a Federação Argentina de Trabalhadores do Comércio e Serviços (FAECYS).