Banco Central arquiteta mais cobranças no cheque especial

Publicado em: 06/06/2019
Banco Central arquiteta mais cobranças no cheque especial

    O Banco Central estuda realizar mudanças no cheque especial. Em entrevista a imprensa, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirma que a cobrança de tarifas nas operações no Brasil pode “equilibrar” a economia e evitar juros maiores em ações futuras. Fonte de grandes lucros para os bancos, o cheque especial é muito utilizado por pessoas de renda baixa e suas cobranças já chegaram a subir 327% ao ano, segundo levantamento do próprio banco.

    Favorável à Reforma da Previdência, Roberto Campos ressalta que o Brasil deve seguir o exemplo dos demais países na cobrança das tarifas, visto que, esse meio é uma forma de equilibrar as finanças. O Relatório de Economia Bancária aponta que pessoas categorizadas na renda mais baixa tendem a usar com mais frequência o cheque especial. Os bancos no Brasil costumam extrair mais lucros nessa operação do que outros países, e apesar dessa confirmação, o presidente do BC deseja impor mais tarifas sob argumento de estabilizar finanças.

           Levantamento do Banco Central afirma que ao ano os juros desse empréstimo podem subir em 327%, ou seja, se um indivíduo pegar R$500,00 ele poderá pagar ao todo R$2.408,00 até o final do ano.

    Os bancos direcionam esse dinheiro para sua conta corrente, e apesar de estar ali, ele não é seu, e caso a reserva não tenha fundos para cobrir o limite utilizado pessoalmente, a cobrança de juros é efetuada, incluindo também uma possível multa do banco por ultrapassar a data acordada para o pagamento do cheque especial.