Banco do Brasil - Contraf debate ascensão com BB e cobra negociação sobre plano de funções

Publicado em: 04/03/2013
Banco do Brasil - Contraf debate ascensão com BB e cobra negociação sobre plano de funções

Em cumprimento à cláusula 52ª do Acordo Coletivo de Trabalho, celebrado entre o Banco do Brasil e a Contraf-CUT, ocorreu na ultima quinta-feira (28/02), a primeira reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, em Brasília. Serão realizadas quatro mesas entre fevereiro e maio.


Na abertura da reunião, as entidades sindicais cobraram do banco uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções implantado unilateralmente no dia 28 de janeiro e que traz prejuízos aos direitos dos funcionários por causa da redução do valor pago nas gratificações de função, além da redução de salário para aqueles que aderirem às funções gratificadas de 6 horas.


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, definiu na última sexta-feira (22) um calendário de luta nas próximas semanas para denunciar os problemas que vêm sendo causados pelo BB aos seus funcionários. A atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista pelo ataque aos direitos dos bancários.


Após cobrança da Contraf-CUT, BB anuncia crédito da PLR na próxima sexta


Depois que a Contraf-CUT protocolou na última quinta-feira, dia 28, um ofício junto ao Banco do Brasil, em Brasília, cobrando o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do segundo semestre de 2012 o mais breve possível, o BB anunciou no final daquela tarde para a rede interna que irá efetuar o crédito na próxima sexta-feira, dia 08 de março, quando também ocorrerá a distribuição de lucros aos acionistas. Os valores não foram divulgados pelo banco.


O BB apresentou lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012, uma alta de 0,65% em relação ao ano anterior. "O excelente resultado é fruto do trabalho intenso e dedicado do funcionalismo do Banco do Brasil", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que assina a correspondência.