Banco do Brasil lucra 40% a mais e soma mais de R$4 bilhões no trimestre

Em seu registro trimestral, o Banco do Brasil anunciou na quinta-feira (9/5) seu lucro líquido do primeiro trimestre de 2019, somando R$4,2 bilhões e um aumento de 40% se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, quando apresentou o lucro de R$3 bilhões.
O maior resultado em um trimestre da história do banco distribuirá R$1,6 bilhão aos acionistas, e conforme a nota do banco afirma, essa margem deve-se a redução de despesas administrativas, aumento nas receitas de tarifas e margem financeira. Desde o primeiro trimestre de 2018 o BB soma crescimentos notáveis em seus resultados financeiros. Inicialmente lucrando R$2.749 bilhões no primeiro período registrado no ano passado, desde então o banco que fechou 2.272 postos de trabalho em 2018, somou altas em todos registros trimestrais até bater o recorde em 2019.
Divulgados na nota, o índice de inadimplência vencidas há mais de 90 dias alcançaram a margem de 2,59% em março, enquanto as despesas com PCLD líquida reduziram em 26,3 pontos percentuais.
O Banco do Brasil evitou 36,9% de gastos com despesas administrativas garante que essa margem é um índice de eficiência nos últimos doze meses.
Recentemente o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou em cerimônia de posse de que estaria convencido de que o banco deve ser privatizado. O alto lucro, mesmo que não reflita em melhorias para os bancários que são os responsáveis por esses resultados impactantes, torna-se mais uma evidência de que os planos do governo de Jair Bolsonaro estão a todo vapor, que é privatizar estatais, deixando de lado toda sua importância histórica e social para o Brasil. Além do BB, a Caixa e o BNDES também são bancos que estão na mira da privatização.