Bancos lucram cada vez mais e estão longe da crise

A crise brasileira que afeta diretamente os trabalhadores e os setores produtivos da economia tem sido dura para toda a sociedade, mas não passou nem perto do capital especulativo dos bancos, os maiores interessados na política recessiva de altos juros do governo.
Entretanto, não será novidade os banqueiros virem com a velha choradeira de todos os anos na hora de atender às reivindicações dos bancários, na campanha nacional. Por isso, os sindicalistas acreditam que, com unidade, mobilização e a participação de todos os bancários e bancárias, é possível, sim, fechar um bom acordo coletivo, que atenda às necessidades da categoria e faça jus aos ganhos bilionários do setor financeiro. Dinheiro eles têm de sobra e tudo acumulado à custa do trabalho dos funcionários, de muita pressão e assédio moral, que adoecem cada vez mais a categoria.
A avaliação foi feita na 17ª Conferência Interestadual dos Bancários do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, realizada no último sábado (4), em Macaé, região norte do estado fluminense, que definiu também os delegados que vão participar da Conferência Nacional, que será realizada de 31 de julho a 2 de agosto, em São Paulo.