Bancos não se preocupam com a segurança de bancários e clientes

Foram dois dias de debates intensos (02 e 03/09). O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou à Fenaban vários dados e situações enfrentadas pelos bancários que comprovam a necessidade de melhorias nas condições de trabalho, mais segurança e respeito à saúde dos trabalhadores. Mas os bancos trataram as reivindicações sem o empenho que merecem e a segunda rodada de negociação da Campanha 2015, terminou sem propostas concretas para resolver os graves problemas.

Os negociadores da Fenaban recusaram novamente uma antiga reivindicação que tem por objetivo proteger a vida dos bancários: a proibição da guarda das chaves dos cofres pelos trabalhadores: 100% dos sequestrados em assaltos são portadores de chaves. Porém, os bancos  chamam isso de coincidência, mais uma  prova de que as organizações  financeiras desprezam a proteção à vida e se preocupam apenas com o patrimônio.

Os representantes dos trabalhadores insistiram, ainda, na reivindicação de instalação de equipamentos de segurança que comprovadamente reduzem a incidência de assaltos. Uma conquista da Campanha Nacional 2012, o projeto-piloto de segurança testado e realizado com sucesso, em cidades da região do Recife, em Pernambuco, entre 2013 e 2014, comprovou a eficácia da implantação de itens como porta-giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas e guarda-volumes, será estendido para duas cidades: uma escolhida pela Fenaban e outra pela representação dos bancários.