Bancos podem deixar de enviar dados de parentes de políticos ao Coaf por ordem do Banco Central

Na edição de ontem, 24/01, da Folha de S.Paulo, informou que o Banco Central quer excluir parentes de políticos da lista de monitoramento obrigatório das instituições financeiras. O BC propõe ainda derrubar a exigência de que todas as transações bancárias acima de R$ 10 mil sejam notificadas ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Pelas regras em vigor desde 2009, pais, filhos, companheiros e enteados de pessoas consideradas politicamente expostas, entre elas os políticos, são alvo de uma vigilância mais rigorosa dos bancos, com o objetivo de monitorar e coibir eventual lavagem de dinheiro com origem em desvio de recursos do Estado.
Colocadas em consulta pública na quinta-feira da semana passada (17/01), as propostas fazem parte de uma “atualização das normas” que o BC impõe aos bancos e demais instituições financeiras para combater a lavagem de dinheiro.