Bancos privados crescem o olho no FGTS

O montante de mais de R$ 300 bilhões do recurso do FGTS, que é administrado somente pela Caixa, vem despertando a cobiça de outros bancos e na disputa, as empresas estariam dispostas a pagar mais pela poupança do trabalhador.
Santander e Bradesco já mostraram interesse em quebrar o monopólio da instituição financeira. Para os bancos privados, o principal benefício seria o acesso a uma montanha de recursos, considerada estável, permitindo-os investir em projetos de longo prazo, com retorno vantajoso.
O FGTS é usado para financiar habitação, saneamento e infraestrutura, em geral com taxas abaixo do mercado. Se o juro para captar recursos sobe, o efeito é uma alta na outra ponta, o que prejudicaria o trabalhador. Apesar do desejo das organizações financeiras, ainda não há acordo com governo sobre eventuais mudanças nas regras do FGTS.