BB - Bancários querem mais respostas - Negociação continua

Publicado em: 01/10/2009
BB - Bancários querem mais respostas - Negociação continua

Na retomada das negociações das questões específicas do Banco do Brasil realizadas ontem, no sétimo dia da greve nacional dos bancários, a empresa avançou em algumas reivindicações do funcionalismo: anunciou a contratação de três mil novos funcionários até 2010 e a criação de comitês de ética nos 27 Estados e no Distrito Federal com representação eleita pelos bancários, visando combater o assédio moral e "outros desvios comportamentais".

   

O BB também propôs manter o modelo de PLR em vigor e condicionou a discussão de outras reivindicações ao resultado da rodada de negociação que será realizada com a Fenaban hoje.            

    “Esperamos que nesta reunião os banqueiros cheguem a um acordo justo para a categoria. Não vamos aceitar qualquer proposta.

    Sabemos que o banco tem condições para isso, estamos aguardando muitas respostas enquanto isso a nossa greve vai continuar, afirma o diretor e funcionário do banco Marcos Alvarenga


 


Lateralidade



O Comando Nacional insistiu na mesa de negociação com o fim da prática da lateralidade, cobrando que toda substituição seja remunerada. O BB disse que está estudando a possibilidade de o primeiro gestor também passar a ser substituído conforme o definido para as agências com até sete funcionários.



Isonomia



Em relação à isonomia, o banco anunciou que está regularizando a situação dos funcionários pós-98 no que diz respeito ao acesso de recurso do Pavas (Programa de Atendimento a Vítimas de Assaltos e Sequestros), que deixa de ser de ressarcimento e passa a ser de antecipação de recurso.



Abono-assiduidade



Os negociadores do BB afirmaram ao Comando Nacional que o banco está analisando a possibilidade de os dias de abono-assiduidade serem cumulativos e passíveis de venda para todos os funcionários.



"Mesmo com os avanços na mesa de negociação ainda temos muitos pontos que precisam de respostas da empresa, por isso precisamos continuar mobilizados e manter a paralisação enquanto o banco não der a sua resposta final", diz Ronaldo Zeni, representante da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.