BB: grevistas não devem aceitar pressões nem assinar termos de compensação

Publicado em: 22/10/2013
BB: grevistas não devem aceitar pressões nem assinar termos de compensação

No evento de assinatura do acordo coletivo do Banco do Brasil (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, ocorrido na última sexta-feira, 18/10, a Contraf-CUT e as entidades filiadas cobraram da direção do banco uma postura diferente daquela adotada em 2012, quando a direção passou cerca de dois meses assediando violentamente os bancários que participaram da luta e fizeram a greve que conquistou os  novos direitos.


Naquele ano, após cancelamentos de férias de bancários e outros tipos de práticas antissindicais, BB foi levado pela Contraf-CUT ao Ministério Público do Trabalho, que, após duas audiências resolveu abrir processo investigatório contra o banco por provável prática antissindical. O processo está em curso até o momento.


Ontem, dia 21/10, ocorreram denúncias de que gestores do banco mandaram bancários adiarem e cancelarem suas férias, além de exigirem que os grevistas assinem termos pessoais com compromissos de compensação.


A Contraf-CUT orienta os sindicatos e os bancários de suas bases que não assinem termo pessoal algum sobre compensação de horas de greve. Os acordos coletivos, CCT e ACT, já foram assinados e não há mais nenhum documento para regular o tema.