BB presta esclarecimentos perante Ministério Público do Trabalho sobre descomissionamentos e fechamento de agências

Publicado em: 21/12/2016
BB presta esclarecimentos perante Ministério Público do Trabalho sobre descomissionamentos e fechamento de agências

Durante audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho, realizada na segunda-feira 19/12, em Brasília, o Banco do Brasil prestou esclarecimentos sobre descomissionamentos e fechamento de agências.


Estiveram presentes representantes do Banco do Brasil, o secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, acompanhado da assessora jurídica da Confederação, Dra. Renata Cabral, e representantes da Fetraf/MG, Fetraf RJ/ES, Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Brasília e Florianópolis.


Segundo Carlos de Souza, a audiência foi um episódio de extrema importância na luta em defesa do Banco do Brasil. “Tivemos a oportunidade de dividir com o Ministério Público do Trabalho as preocupações com o conjunto do funcionalismo do banco, dos ataques que estão sendo recebidos, além da preocupação quanto à própria defesa do banco enquanto empresa pública. Do seu importante papel de desenvolvimento e de fomento, da sua importância na agricultura nacional, nos programas sociais, e da sua inserção nas comunidades e municípios pequenos”.


Na ocasião, os promotores demonstraram preocupação com as questões que foram colocadas pelos representantes dos trabalhadores. Em vários momentos, o banco ficou contra a parede, sem conseguir se explicar.


O Ministério Público do Trabalho, atento às colocações da Contraf-CUT, e depois de ter ouvido as ponderações dos representantes do banco e, já indicando uma insatisfação quanto à falta de transparência e critérios objetivos para a recolocação dos funcionários afetados pelo plano de reestruturação do Banco do Brasil, designou nova audiência para o dia 7 de fevereiro de 2017 e requereu que os representantes do banco levassem à direção da empresa as seguintes propostas: extensão da VCP para os caixas; pagamento da VCP para todos os afetados pelo prazo de doze meses; criação de uma comissão com Sindicatos para que seja acompanhado o processo de recolocação dos excedentes; incorporação da comissão para aqueles com dez anos ou mais de exercício da função comissionada.


São, basicamente, demandas já submetidas ao Banco do Brasil, através da Comissão de Empresas. O Ministério Público do Trabalho, através da fala de seus representantes, foi categórico ao afirmar a necessidade de transparência quanto ao processo adotado e a urgência na resolução de conflitos criados por um modelo, que não foi amplamente debatido.