Bradesco e HSBC reafirmam que não haverá demissão em massa

Publicado em: 21/09/2015
Bradesco e HSBC reafirmam que não haverá demissão em massa

Atendendo à reivindicação da Contraf-CUT e das comissões dos empregados dos bancos, diretores do HBSC e do Bradesco estiveram na sede da Confederação, na manhã de sexta-feira (18), em São Paulo, para tratar da venda do banco inglês.


Os representantes dos bancos voltaram a afirmar que não haverá demissão em massa e se comprometeram a manter transparência e diálogo com os funcionários sobre o processo de fusão.


A compra da operação brasileira do HSBC pelo Bradesco por cerca de R$ 17,6 bilhões, em agosto deste ano, ainda aguarda aval de órgãos reguladores, como o Banco Central, explicou o diretor executivo do banco, André Cano. Ele também destacou que o banco não trabalha com a possibilidade de liquidar as operações do HSBC e que irão valorizar o nível profissional dos funcionários.


A coordenadora da COE HSBC, Cristiane Zacarias, falou da preocupação dos funcionários sobre a manutenção dos centros administrativos, concentrados, principalmente, em Curitiba. Segundo o Bradesco, não há nenhuma deliberação em acabar com a estrutura. A coordenadora da COE do HSBC também relatou, ao diretor de RH do HSBC, Juliano Marcílio, o aumento de casos de assédio moral após o anúncio de venda do banco. "Soubemos de gestores que estão usando o processo de fusão para aumentar a pressão e o excesso de cobrança sobre os funcionários, alegando que só os ' melhores' serão contratos pelo Bradesco. A ansiedade do gestor não pode prejudicar os funcionários", alertou. O diretor do HSBC não negou as denúncias, mas afirmou que alguns gestores fogem da filosofia da instituição e que os casos serão apurados.