Bradesco é punido por assediar bancária

Por ser pressionada a trabalhar e a resolver problemas mesmo em licença médica durante gestação de risco, e com orientações para o repouso absoluto, uma funcionária do Bradesco, em Curitiba, será indenizada em R$ 20 mil.

A bancária, gerente de contas jurídicas, precisou de quatro meses de repouso. No entanto, durante o afastamento, o problema foi tratado como "frescura" e ignorado pelos superiores. Constantemente, a empregada era procurada para solucionar problemas dos clientes. Apesar do assédio, a gerente só retomou às atividades quando terminou a licença maternidade, um direito de toda trabalhadora. Mas, o banco não entendeu dessa forma e um mês depois demitiu a bancária.

Para a Justiça, a atitude do Bradesco foi discriminatória e inaceitável, já que a empresa não apresentou nenhuma justificativa para a rescisão contratual.