Bradesco - Luta pelo emprego e contra a precarização
A categoria está se deslocando para o trabalho precário. O Bradesco está se utilizando da nova legislação para atuar em plataformas digitais onde o(a) trabalhador(a), assim como o(a) motorista do Uber, paga para trabalhar ao acessar a plataforma, assumindo todos os custos e riscos do exercício profissional. Além disso, o banco está reduzindo direitos dos bancários e bancárias.
Informatização
Outro problema é que o Bradesco vem adotando medidas para se tornar digital do dia para a noite, sem planejamento a médio e longo prazo. Com isso, o banco não consegue ser digital e nem presencial como deveria. E como sempre, a sociedade está sendo prejudicada. O banco precisa ser físico e digital para atender seus clientes por todos os canais.
Luta, sempre!
Diante deste quadro, Federa-RJ e os Sindicatos dos Bancários da base enviaram um ofício ao governador do estado, Claudio Castro, denunciando a conduta do banco Bradesco que dificulta o atendimento da população, inclusive dos 450 mil servidores que recebem no banco. O movimento sindical cobra providências e medidas para garantir o atendimento digno a toda população nas agências do banco.
Adoecimento crescente
A categoria bancária é hoje a que mais sofre com doenças psíquicas e comportamentais relacionadas ao trabalho e, segundos dados de 2022, apesar de representar apenas 1% dos/as trabalhadores/as do mercado no emprego formal, empregados/as de bancos representam 24% dos afastamentos por doenças mentais pelo INSS.
Conquista
Durante negociação da Campanha Nacional, os bancos aceitaram incluir o termo “assédio moral” na Convenção Coletiva de Trabalho, uma reivindicação antiga da categoria. Essa conquista significa que eles admitiram, pela primeira vez, que essa conduta adoece e muitas vezes deixa traumas irreversíveis. Nossa luta sempre foi por mais saúde e menos metas.