Caixa mantém intransigência quanto à contratação de empregados

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, em nova reunião da mesa permanente, realizada no dia 22/07, em Brasília (DF), cobrou um posicionamento da empresa sobre mais contratações de empregados. Até agora, o Conselho Diretor da Caixa não definiu como será a reposição dos trabalhadores que se desligaram no primeiro semestre por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA).
Na reunião, os interlocutores da Caixa alegaram que o banco vai cumprir o que está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, ou seja, a contratação de mais 2 mil empregados até dezembro de 2015. No entanto, ao fixar este número durante a campanha salarial do ano passado, não havia perspectiva de realização do PAA, o que acarretou a saída de mais de 3 mil trabalhadores. Conforme dados da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), realizada pela Contraf-CUT com apoio do Dieese, a Caixa Econômica Federal apresentou, nos primeiros seis meses de 2015, a maior redução de pessoal, com o corte de 2.058 postos de trabalho.
Não ao GDP - A CEE/Caixa voltou a cobrar, na mesa permanente, o fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). O banco informou que vai manter o GDP, mas admitiu a possibilidade de apresentar detalhes sobre o programa para discutir com os trabalhadores. Para as representações dos empregados, o GDP representa uma ameaça a conquistas históricas como a PLR Social e a promoção por mérito. Desde que surgiu, o programa está sendo implantado em ciclos, e a meta é atingir todos os empregados até 2016.