Caixa não assina garantias contra a reforma trabalhista

Publicado em: 23/07/2018
Caixa não assina garantias contra a reforma trabalhista

Na segunda rodada de negociação, realizada na sexta-feira (20/07), em Brasília, a direção da empresa até sinalizou com a possibilidade de manter alguns itens do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) atual, mas sem compromisso de registrar no documento que será assinado ao fim do processo negocial.


A Caixa informou, por exemplo, que não aceita colocar no ACT nada que diga respeito a contratação e, apesar de não ter a intenção de aplicar a reforma trabalhista por completo, também não topa assinar nada que limite a utilização de temas da atual reforma. Diante do protesto veemente da CEE (Comissão Executiva dos Empregados), a empresa recuou e disse que estudará manter algumas cláusulas que garantam o status atual.


A direção da Caixa não quer colocar no acordo nem mesmo a garantia de só contratar trabalhadores para as atividades fins via concurso público. Diz que reconhece que a contratação deve ser desta forma, mas que esse entendimento não se aplica a trabalhadores temporários. Informou também, que vai manter a sistemática do Caixa minuto, mas os empregados com a função serão mantidos. A empresa foi evasiva sobre a participação nos lucros e resultados. Garantiu a aplicação da PLR da Fenaban, contudo, no tocante à PLR social, informou que pretende manter, mas ainda não tem autorização do Conselho de Administração e dos órgãos externos.


Sobre às cláusulas sindicais, a Caixa concorda em manter a mesa específica concomitante no processo de negociação geral e nas permanentes, bem como o reconhecimento do delegado sindical e da homologação nos sindicatos.