Caixa - Negociação Hoje
Hoje a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa se reúne novamente com a direção do banco, em Brasília. Em pauta estarão os temas Saúde Caixa, Segurança, Saúde, Condições de Trabalho e o foco principal estará direcionado no novo PCC (Plano de Cargos Comissionados), com critérios claros e democráticos para a progressão na carreira.
A última reunião foi frustrante para a categoria, pois a Caixa insistiu em não avançar nas questões do Acordo Coletivo de 2008.
Além disso, a direção da empresa propôs que os aposentados possam escolher a opção de indenização pelo fim do direito do auxílio-alimentação. Proposta duramente criticada pela representação dos empregados, que defende o restabelecimento do auxílio, como benefício mensal. Seguindo o calendário de-finido em agosto, ainda ocorrerão outros dois encontros. Em 11 de setembro para discutir Funcef/aposentados, isonomia, demo-cratização da gestão e outros temas. Na sequência, ainda sem data definida, é a vez de ser debatido PCC, PCS e a jornada de trabalho. “Esses banqueiros estão fazendo jogo duro, mas nós vamos tentar avançar nessas negociações de forma justa e satisfatória para a categoria, afinal trabalhamos muito por isso”, afirma o diretor do Sindicato Luis Claudio Rosa.
TEMAS QUE SERÃO ABORDADOS:
Saúde Caixa
O Saúde Caixa que passou por um período de mais de dois anos sem processamento das informações, fazendo com que a Caixa apresentasse números estimados para o Conselho de Usuários, mostrou-se altamente superavitário no fechamento do exercício de 2008.
Até hoje a Caixa não cumpriu o compromisso de fazer na mesa de negociação uma avaliação do sistema de custeio e do funcionamento geral do plano. Por outro lado, os problemas de credenciamento e outras deficiências se agravam di-a-dia.
Para Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações com o banco, há a necessidade de que os comitês de acompanhamento de credenciamento e descredenciamento, acertados na penúltima rodada de negociação, sejam implementados de imediato e o caráter do Conselho de Usuários modificado. "Hoje ele é consultivo e necessita ser transformado em deliberativo", diz Jair.
Segurança
Os empregados da Caixa reivindicam que sejam instalados vidros de proteção nos guichês e cobram agilidade na colocação das portas giratórias antes do auto-atendimento, além de uma série de outros dispositivos de segurança definidos no chamado "projeto agência segura" elaborado pela área de segurança da própria empresa. Também é exigido que o valor da indenização por assalto seja aumentado e que haja a proibição de transporte de valores pelo empregados, entre outras reivindicações.
Saúde e Condições de Trabalho
A sobrecarga de trabalho é apontada como um dos problemas que mais afetam a saúde dos empregados. "Houve crescimento da empresa e abertura de novas agências, levando a instituição federal a assumir diversos papéis importantes na sociedade, porém, não ocorreu a ampliação do quadro de empregados que pudesse suprir esta nova demanda", afirma Jair Ferreira.
Segundo Jair, houve melhoras na contratação dos concursados, porém que acaba sendo compensada com a substituição de outros, fazendo com que o número de empregados no universo Caixa tenha diminuído consideravelmente. "Além disso, o processo de unificação das atividades de caixa, exercida pelos empregados da retaguarda das agências (caixa de RetPV) foi mal sucedida, exigindo a realização de quatro, até cinco horas extras diárias dos empregados, contribuindo para o seu esgotamento físico e mental", diz.
Seguindo o calendário definido em agosto, ainda ocorrerão outros dois encontros. Em 11 de setembro para discutir Funcef/aposentados, isonomia, democratização da gestão e outros temas. Na sequência, ainda sem data definida, é a vez de ser debatido PCC, PCS e a jornada de trabalho.
Fonte: Contraf-CUT