CAIXA - Representante do banco diz que não tem perspectiva de retomar contratações e ignora diversas reivindicações

Publicado em: 18/08/2016
CAIXA - Representante do banco diz que não tem perspectiva de retomar contratações e ignora diversas reivindicações

Contratações estão congeladas e não há perspectivas de serem retomadas, silêncio total para as reivindicações sobre o fim do caixa minuto e retorno da função de caixa e outras propostas dos trabalhadores. Essa foi a postura dos representantes da Caixa Federal na primeira negociação específica da Campanha 2016 que discute a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).


Nessa primeira rodada, o objetivo dos integrantes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) era resolver pendências das negociações durante o ano e, em seguida, iniciar as discussões da pauta específica. No entanto, a Caixa novamente emperrou as discussões.


A instituição financeira afirmou que só tem admitido novos empregados por exigência judicial. A Comissão Executiva de Empregados deixou claro que os bancários trabalham estafados, diante da sobrecarga de trabalho, e a população tem sofrido sem atendimento humanizado.


Desde o começo de 2015 até agora, a empresa já perdeu cerca de 5.500 trabalhadores. Em contrapartida, o volume de trabalho cresceu. Questionado sobre a reestruturação, o banco disse que o processo está interrompido e não deu nenhuma resposta sobre a situação dos supervisores de retaguarda, que continuam na incerteza do que acontecerá. A licença paternidade só será implantada em janeiro. A Caixa concordou com a Comissão de que o banco de horas é ilegal, já que não está no acordo coletivo.


A rodada seguinte de negociação está marcada para a próxima quarta-feira, dia 24/08.