Caixa tem de avaliar perda de função

Já está nas mãos da direção da Caixa a documentação que contém as premissas de critérios para a retirada de funções comissionadas, a serem avaliadas pela instituição financeira. O banco tem até 31 de março para apresentar estudo sobre o assunto. O objetivo é garantir que o gestor não retire arbitrariamente a função do empregado, que se dedicou à empresa e conseguiu ascender na carreira. O documento foi entregue durante reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa e representantes do banco, em Brasília, na última quarta-feira (20/02).
Os funcionários ainda querem a retomada das discussões sobre a avaliação por mérito, conquista dos bancários instituída desde 2008. De acordo com a Caixa, 51% dos empregados tiveram um Delta que corresponde a 2,3% de reajuste; 30% receberam dois Deltas, o equivalente a 4,6% de aumento e 18,4% não obtiveram nada. Uma reunião deve acontecer com a comissão paritária entre os dias 11 e 15 de março.
As condições de trabalho também foram debatidas. Os empregados da Caixa colocaram os problemas relacionados ao atendimento expresso, como a utilização de pessoas sem capacitação adequada para o serviço. Sobre a falta de suporte para ocorrências nos procedimentos experimentais do Sisag (Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências), os bancários exigiram a garantia de não punição aos funcionários por erros em virtude da implantação do novo sistema. Os trabalhadores ainda cobraram o pagamento da segunda parcela da PLR. O crédito será feito em 1º de março.