Campanha salarial: sucesso depende da unidade

Mais do que nunca, o sucesso da campanha salarial dos bancários depende da capacidade de mobilização e unidade. O cenário nacional é desfavorável ao trabalhador. A agenda imposta pelo governo Temer coloca em risco muitos direitos e a categoria negocia com o setor mais lucrativo da economia, à frente da política neoliberal.
Não contentes com os lucros bilionários mesmo com a crise econômica - no ano passado colocaram nos cofres mais de R$ 70 bilhões - os bancos estiveram na linha de frente pela aprovação da reforma trabalhista. Também são defensores da reforma da Previdência. O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, declarou, por diversas vezes, que o governo precisava aprofundar as reformas.
O dono do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, chegou a escrever um artigo, sob o título A importância da Reforma Trabalhista, publicado na Folha de S.Paulo, deixando claro que as mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) só interessavam aos banqueiros, rentistas e grandes empresários.