CASSI - Descredenciamento do Hospital Santa Teresa

Publicado em: 01/04/2015
CASSI - Descredenciamento do Hospital Santa Teresa

No início da semana a Cassi informou oficialmente o descredenciamento do HOSPITAL SANTA TERESA junto à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI. O descredenciamento foi solicitado pelo próprio prestador em outubro de 2014 e, desde então, a Cassi iniciou um processo de negociação, com inúmeras prorrogações do prazo de atendimento, com o intuito de que o atendimento não fosse interrompido e que o contrato fosse renovado. “Infelizmente isso não ocorreu e o pior aconteceu. Com o descredenciamento do HST, ficamos com uma única opção de atendimento hospitalar em nossa cidade, que é o SMH. Mas o pior é que, com a interrupção do atendimento pelo Santa Teresa, ficamos sem nenhum atendimento das especialidades de pediatria e obstetrícia”, informou o presidente do sindicato e membro do Conselho de Usuários da Cassi Rio, Marcos Alvarenga.


A Cassi esta empenhada em continuar com a negociação com o prestador para o reestabelecimento dos atendimentos e, enquanto isso não ocorre, alternativas estão sendo analisadas. Alvarenga lembra que a Cassi tem, por obrigação, conforme Resolução Normativa nº 259 da Agência Nacional de Saúde (ANS), garantir o atendimento às consultas, exames e cirurgias nos prazos máximos definidos pela ANS, que vão de 3 a 21 dias, dependendo do procedimento. “No caso de consultas básicas nas especialidades de pediatria, clinica médica, ginecologia e obstetrícia, por exemplo, o prazo máximo é de até 7 dias úteis. No caso de urgências e emergências, o atendimento deve ser imediato”.


Além do SMH, a Cassi indicou prestadores em cidades limítrofes, como o caso do Hospital Caxias Dor, situado à Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 821, em Duque de Caxias (Tel: 21 2460-3600). Hospital que possui, entre outras, as especialidades de pediatria e obstetrícia, as quais não são prestadas pelo SMH de Petrópolis. “É claro que essa opção não é viável a médio e longo prazo, mas no momento, enquanto não são encontradas alternativas em nosso município e enquanto a situação com o HST não é resolvida, o Caxias Dor não deixa de ser uma opção. Lembrando que, nos casos de urgência e emergência, a Cassi deverá oferecer o atendimento, invariavelmente, no município onde foi demandado ou se responsabilizar pelo transporte do beneficiário até o credenciado mais próximo”, disse Alvarenga, que completou: “Peço a todos que tenham alguma demanda, que me informem para que eu possa, junto à Cassi, ajudar a resolver o problema. O momento atual é delicado, mas nada está perdido. O importante é todos nós termos seriedade ao lidar com essa crise. Garanto que os profissionais que trabalham na Cassi também estão tratando dessa situação com a mesma seriedade”.