CEE quer valorização dos empregados da Caixa
Em reunião no dia 27/07, a Comissão Executiva de Empregados (CEE) cobrou política efetiva de valorização, respeito à diversidade e gestão humanizada na Caixa. Na mesa de negociação sobre PFG (Plano de Funções Gratificadas), a Comissão Executiva dos Empregados alertou que o banco precisa tornar a rede mais atrativa para os trabalhadores, com funções que valorizem as características individuais de cada um.
O movimento sindical destacou que o PFG é excludente, apesar de a Caixa ser diversa. A empresa possui pessoas com deficiência, neurodivergentes e outras com habilidades específicas que deveriam ser valorizadas, mas dependem de um gestor que enxergue o potencial dos empregados para ter oportunidade de ascensão.
A CEE apontou ainda que o encarreiramento não oferece oportunidades de reconhecimento para profissionais técnicos bancários, por exemplo. Outra crítica foi sobre a estrutura da função, que mantém o trabalhador dependente, pois o salário está vinculado ao cargo e a perda resulta em queda acentuada da remuneração. Também criticou a prerrogativa dada aos gestores de retirar funções sem critérios claros.
A reunião também tratou sobre o fim do teto de 6,5% dos gastos do banco com o Saúde Caixa. Além disso, a CEE falou da manutenção dos princípios de solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional e o modelo de custeio 70/30 do plano de saúde.
Também foram abordados o retorno da Gipes, Gilog, Giseg, o respeito às regras acordadas sobre teletrabalho, especialmente a prioridade dos pais com filhos PCDs, e fim da função minuto. Para discutir sobre metas, assédio e o programa Conquiste, a Comissão solicitou mesa específica, porque o mecanismo incentiva a competição.