Coe Bradesco se reúne com representantes do Banco

Emprego e seguro saúde foram destacados como prioridade pela Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE/Bradesco) em reunião com a direção do banco, realizada no dia 11 de dezembro, na Cidade de Deus, em Osasco.
Na reunião, os representantes dos trabalhadores cobraram explicações sobre a reestruturação que o banco vem realizando, que tem gerado o fechamento de agências. A direção do Bradesco disse ter o compromisso de manter os empregos e a realocação dos trabalhadores destas unidades.
Os representantes dos bancários reivindicaram um calendário de reuniões com as Federações, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários têm plano inferior ao que é oferecido no mercado. Foram relatados problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada; dificuldade de aprovação de alguns exames; e o sítio desatualizado.
O banco aceitou a proposta do movimento sindical e o calendário será definido com cada Federação, a partir de fevereiro de 2019. A direção do Bradesco também se comprometeu a apresentar detalhadamente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua de Adesão de Trabalho. Além disso, o banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntária da cláusula 54 da CCT, que trata de requalificação e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõem a mesa unificada da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicações específicas, como plano de remuneração, plano de saúde para aposentados, bolsas auxílio educação, incentivo à cultura, atualização do valor do reembolso do quilômetro rodado e ampliação do parcelamento do adiantamento de férias para 10 parcelas.
Alguns itens da minuta já foram atendidos, como, por exemplo, a divisão dos percentuais entre VA e VR e flexibilização do uso da gravata. Sobre o uso da barba, o banco afirma que não há proibição. Disse que em tempos passados havia esta cultura, mas hoje isto está superado.