Consultor avalia que gerente bancário de hoje se assemelha a um vendedor

Publicado em: 13/11/2012
Consultor avalia que gerente bancário de hoje se assemelha a um vendedor

A especialização da atividade bancária remodelou o papel do gerente a um ponto de transformá-lo em um vendedor.     Um profissional que tem como objetivo captar clientes em potencial e além disso, obter rentabilidade para a instituição com base nos produtos e serviços oferecidos ao grupo de correntistas sob sua gestão.


Embora seja exigida a certificação do profissional, isto é, exames realizados por entidades independentes, a especialização em oferecer negócios o afasta dos detalhes dos produtos (cada vez mais sofisticados), fazendo-o recorrer às áreas técnicas dos bancos. Os gerentes se deparam agora com uma realidade complexa: extrair o máximo de retorno de uma carteira de clientes cada vez mais exigente e informada. De um lado, a instituição atribui números de contas a abrir, de títulos de capitalização, seguros e planos de previdência a vender, além de resultados (lucros) mínimos a gerar com a compra (aplicações) e venda (empréstimos) do dinheiro.


De outro, a imprensa e a literatura de finanças pessoais revelam ao consumidor seus direitos e os detalhes da utilização e negociação de produtos e serviços bancários. Nessa nova configuração, da confortável posição de conselheiro, o gerente passa a ser visto com ressalvas pelos clientes. Suas ligações agora, desde que não sejam para cobrar um empréstimo em atraso ou um cheque devolvido, mais se assemelham a ações de telemarketing.