CUT intensificará luta contra as MPs 664 e 665

De maneira enfática e firme, Vagner Freitas fez a defesa dos direitos da classe trabalhadora dizendo que, se o governo quer fazer um ajuste fiscal, que taxe as grande fortunas e a especulação financeira, que melhore os mecanismos de combate à sonegação. O dirigente disse que a CUT não vai permitir que o governo, para não mexer com os empresários, mexa com a parte mais frágil, que são os/as trabalhadores/as, tire direitos restringindo o acesso a benefícios fundamentais.
A CUT acredita que se o governo acha que precisa fazer correções nas políticas públicas para evitar fraudes ou corrigir erros que, porventura, existam, que se prepare, que capacite e contrate mais fiscais. Mas não como ajuste fiscal.
Quando essas medidas foram aventadas no ano passado, a CUT deixou claro que só aceitava negociar no bojo do debate sobre o fim do Fator Previdenciário e da adoção do Regra 85/95, explicou o dirigente. "Se estavam sendo discutidas desde o ano passado, como o governo argumenta, poderiam ser melhor debatidas e construídas pelas centrais sindicais e pelo governo, sem retirar direitos", pontuou.
Vagner defendeu que as medidas sejam discutidas no âmbito do Fórum de Debates de Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência - uma antiga reivindicação da CUT - que a presidenta Dilma Rousseff criou na semana passada. E se essas MPs forem aprovadas vamos fazer uma luta tão grande quanto a que estamos fazendo contra o PL 4330, da terceirização, concluiu Vagner.