Dia de Luta no Itaú

i.TRANSTORNOS
Demissões, fechamento de agências, terceirizações e cobranças abusivas de metas estão levando o medo do desemprego e o adoecimento aos funcionários do Itaú.
O final do ano vem chegando. Nesta época, o Itaú sempre traz mensagens de esperança e otimismo em suas campanhas publicitárias. Mas, internamente, o que se vê é desesperança, medo e incertezas entre os funcionários, que estão sobrecarregados, temem o desemprego e adoecem.
Muito disso se deve à política de gestão e de negócios implementada pelo banco que fechou 1.082 postos de trabalho e reduziu em 180 agências físicas sua rede de atendimento no período entre o final de setembro de 2022 e setembro de 2023, mas também à cobrança abusiva de metas e à terceirização.
Queremos que o mundo maravilhoso das campanhas publicitárias se torne realidade! Queremos a manutenção do emprego e um ambiente saudável para trabalhar!
i.SAÚDE
Dados da última Consulta Nacional da categoria bancária, realizada pelo Comando Nacional dos Bancários, apontam que a cobrança excessiva de metas causa diversos malefícios à saúde dos trabalhadores.
A preocupação constante com o trabalho é um sintoma que afeta 68% dos bancários; 61% sofrem com cansaço e fadiga constantes; 52% sentem-se desmotivados e não têm vontade de trabalhar; 46% têm crises de ansiedade/pânico.
O Itaú, infelizmente, contribui para essa estatística. A retirada dos vigilantes dos “Espaços Itaú de negócios” expõe funcionários e clientes a assaltos e golpes, gerando a sensação de insegurança. Além disso, sindicatos de bancários de todo o país recebem denúncias de assédio e de exposição vexatória aos funcionários que não cumprem metas. Situações que se somam às demissões em massa, ao fechamento de agências e às terceirizações de serviços e causam medo do desemprego e outros transtornos mentais, como a propensão ao suicídio.
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