DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Publicado em: 07/04/2017
DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Hoje, 07 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde. O principal objetivo desta data é conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida.


Essa data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial. De acordo com o conceito definido pela OMS “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.


Anualmente o Dia Mundial da Saúde é destinado a discutir um tema específico que representa uma prioridade na agenda internacional da Organização Mundial da Saúde – OMS.


Em 2017, o tema do Dia Mundial da Saúde será a Depressão. O lema oficial do evento será "Vamos Conversar", que tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de ter conhecimentos que ajudam a prevenir esta doença, que pode trazer diversas consequências graves.


Todos os assuntos debatidos durante o Dia Mundial da Saúde são prolongados ao longo de todo o ano, através de atividades e palestras instrutivas e educacionais, por exemplo.


No Brasil, infelizmente, não temos nada a comemorar, afinal o governo usurpador de Michel Temer conseguiu aprovar a PEC 55 (que congela os gastos públicos por 20 anos). As perdas só em saúde, se acumularão em R$ 743 bilhões. Isso porque a emenda altera como será calculado o investimento federal mínimo em Saúde, feito com base em uma percentagem das receitas correntes líquidas, conforme determinava a Emenda Constitucional 86. Com a PEC 55, em 2017, a Saúde receberá, no mínimo, 15% desse total, o mesmo valor investido nos anos de 2014 a 2015, e que deve vigorar pelo menos até 2026, talvez até 2036 – variando de acordo com a inflação.


Caso o governo julgue necessário e se tiver recursos, poderá aumentar o orçamento da Saúde – desde que não ultrapasse o teto geral de gastos. E se a receita aumentar e a economia voltar a crescer? Como o investimento previsto para Saúde, a partir de 2018, não estará vinculado a essas receitas, as aplicações de capital serão desiguais, prejudicando a efetivação do direito à saúde no Brasil.