Emprego não é para adoecer

Uma categoria que adoece em níveis epidêmicos tem mesmo que manter como uma de suas prioridades, o fim das metas abusivas para melhorar a saúde e as condições de trabalho nas agências e nos departamentos. Foi com essa disposição que o Comando Nacional dos Bancários reuniu-se ontem 02/09, com os representantes da federação dos bancos (Fenaban).
Na segunda rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, os bancos reconheceram que pode haver excessos na cobrança de metas por parte dos gestores e aceitaram uma das reivindicações do movimento sindical: informar as soluções dadas aos casos de assédio moral apurados também pelos canais internos dos bancos. Outro compromisso assumido pelos bancos é avaliar a inclusão de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que garantirá ao empregado o direito de pedir realocação quando estiver sendo comprovadamente assediado e a empresa avaliará a possibilidade.
Segurança – A rodada de negociação segue hoje (03/09), tratando de temas de saúde como comunicado e programa de retorno ao trabalho, que ainda ficaram pendentes, e de segurança. Os bancários reivindicam abertura e fechamento remoto das agências; instalação de biombos nos caixas; melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos, além do fim da revista de funcionários, praticada em muitas agências pelo país. Outro item da pauta é a extinção das tarifas para transferências de dinheiro via DOC e TED com o objetivo é combater o crime de “saidinha”, já que muitas vítimas sacam grandes quantias em espécie para evitar as tarifas.