Governo Temer ameaça a Caixa 100% pública

Mais uma demonstração que o caráter 100% público da Caixa está ameaçado. O Conselho de Administração da empresa anunciou que a escolha dos próximos vice-presidentes do banco será conduzida por consultoria privada através de processo seletivo externo. A medida é mais uma tentativa do governo de acelerar a privatização da instituição e entregá-la ao grande capital.

O CA utiliza a justificativa que é necessário reforçar e fazer uma melhor gestão atribuindo cargos diretivos prioritariamente por “técnicos” advindos do mercado. Os empregados precisam ficar atentos para não deixar que retome a mesma prática adotada na década de 1990.

Por trás do processo seletivo para os postos de direção da Caixa, está a intenção de destruir a necessidade de melhoria da governança nas empresas públicas. Desta forma, retiram a responsabilidade da sociedade democrática e dos movimentos organizados na fiscalização dos recursos públicos para que tenha uma gestão transparente.

Para descaracterizar ainda mais a função social de atender às necessidades da população, por meio de investimento em desenvolvimento do país, os bancos públicos têm adotado, no governo Temer, juros, tarifas e os modelos dos privados.