Greve Nacional - Bancários exigem proposta decente

Publicado em: 13/09/2016
Greve Nacional - Bancários exigem proposta decente

Nesta terça-feira, 13/09, será realizada a sétima rodada de negociação e a Fenaban tem a obrigação de trazer uma proposta decente à categoria. Contra dados não há argumentos. O lucro dos bancos segue como o mais alto do país: R$ 29,7 bilhões somando somente o resultado dos cinco maiores (Itaú Unibanco, Bradesco, Santader, BB e Caixa). Mesmo assim, nesse período fecharam juntos 13.606 postos de trabalho. Uma prática que faz com que as instituições financeiras ganhem cada vez mais com a sobrecarga de trabalho de seus funcionários.


Menos bancários nas agências e mais clientes para atender: um quadro perverso para trabalhadores e clientes que engorda os cofres dos banqueiros. 


Após um grande debate nacional, amparado por inúmeras discussões regionais, com ampla participação de toda a categoria, os bancários definiram a pauta de reivindicações geral que foi entregue à Federação dos Bancos, a Fenaban, visando a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).


A construção da pauta começou com uma consulta às respectivas bases. Depois foram debatidas regionalmente em assembleias e passaram por conferências estaduais. A conclusão foi na 18º Conferência Nacional dos Bancários, realizada de 29 e 31 de julho, em São Paulo.


A entrega da pauta à Fenaban foi no dia 09 de agosto e marcou o início da Campanha Nacional Unificada 2016. A CCT reúne todos os direitos conquistados pela categoria durante décadas de luta, tem validade nacional e a data-base é 1º de setembro.


Além da pauta geral da categoria, há outras três pautas, independentes umas das outras, específicas dos funcionários do Banco do Brasil, dos empregados da Caixa Federal e dos bancários do Santander.


]As três valem para a renovação dos respectivos acordos aditivos à CCT, que reúnem direitos adicionais exclusivos.


A luta dos bancários é contra demissões, por mais contratações, aumento real, PLR maior, fim da terceirização e condições de trabalho decentes, este ano vai se somar à mobilização nacional de toda classe trabalhadora contra a retirada de direitos como a reforma da Previdência, que pretende aumentar a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres para até 70 anos.


Vamos lá bancários(as), SÓ A LUTA TE GARANTE!