HSBC, a segunda marca mais valiosa do mundo. E a PLR?

Mesmo após os recentes escândalos internacionais e a condenação a multa de R$ 67,5 milhões por espionagem de bancários adoecidos no Brasil, o HSBC insiste em querer que seus funcionários acreditem que trabalham em uma grande empresa. Na última sexta-feira, 14 de fevereiro, o banco divulgou internamente um comunicado informando que é o segundo colocado no ranking das marcas mais valiosas do setor financeiro mundial, conforme informações da empresa de consultoria independente Brand Finance, em parceria com a revista inglesa The Banker. A liderança é do banco Wells Fargo (EUA), cuja marca é avaliada em US$ 30,24 bi.
Já a marca HSBC (Inglaterra), vice-líder, é avaliada em US$ 26,87 bilhões.
Ao contrário do orgulho que pede o comunicado, os bancários do HSBC estão indignados com a postura do banco, que considera normal, uma empresa adotar uma gestão organizacional que não leva em consideração o bem estar dos trabalhadores. No Brasil, os funcionários estão sendo pressionados e assediados diariamente para baterem metas absurdas, sem condições dignas de trabalho e sem reconhecimento.
Além disso, os bancários aguardam ansiosos a divulgação do lucro líquido do HSBC em 2013, que determinará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e dos Programas Próprios de Remuneração (PPR). Pois com uma marca avaliada em US$ 26,87 bilhões, o banco certamente não terá problemas em distribuir, de forma justa, parte dos resultados aos seus trabalhadores, verdadeiros responsáveis pelo crescimento da empresa.