HSBC confirma intenção de sair do país

O presidente do HSBC no Brasil, André Guilherme Brandão, confirmou que o banco britânico estuda deixar o país e ponderou que a transação levaria de um a dois anos para ser concluída. A informação é do Congresso em Foco.
Apesar das palavras de André Brandão, rumores dão conta de que o processo de venda possa ser concluído até o final de agosto.
A informação sobre a possível venda das operações no Brasil veio à tona por meio de um comunicado interno do HSBC, na sexta 22. Logo a seguir, a presidenta do Sindicato/SP, Juvandia Moreira, afirmou que a entidade já cobra do banco reunião sobre o assunto e que está atenta aos movimentos do banco inglês. A dirigente ressalta que os bancários têm de estar preparados para a mobilização, inclusive, para ir à greve caso seja necessário.
O banco tem na faixa de 21 mil funcionários e aproximadamente 850 agências em todo o país. A mobilização já começou e dois atos já foram realizados. Um na frente do Casp e outro, na Paulista, em frente ao Banco Central, que cobrou a manutenção dos empregos e garantia de direitos aos trabalhadores do HSBC.
O protesto, na manhã da quarta-feira 27, é o segundo desde que o HSBC confirmou em 22 de maio que pode ser vendido. O banco inglês afirma que ainda não há decisão de prosseguir com nenhuma transação e assume que existe a possibilidade de passar para outra instituição suas operações no Brasil.
Na Paulista, Liliane Fiuza, diretora do Sindicato/SP e funcionária do banco, afirmou que a intenção do ato foi chamar a atenção do Banco Central para a necessidade da manutenção dos empregos dos funcionários do HSBC no Brasil.