HSBC nega demissões em massa e fechamento de agências no Brasil

Publicado em: 20/12/2013
HSBC nega demissões em massa e fechamento de agências no Brasil

Em negociação ocorrida ontem, dia 19/12, com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em Curitiba, o HSBC anunciou que as medidas de ajustes em andamento não acarretarão nenhum processo de demissões em massa, nem o fechamento de agências. Houve também debates sobre o acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários e a PPR 2014.


O banco afirmou que a estratégia é buscar realmente aprofundar no Brasil o perfil de atuação que o caracteriza em todo mundo, qual seja, uma relação com clientes com perfil investidor e de renda mais elevada. No entanto, isso de forma alguma significa qualquer possibilidade de saída do varejo no Brasil. Ao contrário, o banco precisa dessa atuação para captação e sustentar o modelo de negócio. Desta forma, não está nos planos o fechamento de agências, como medida de redução de custos, assegurou Aydes Júnior, responsável pela Área de Atendimento das agências do HSBC.


O banco revelou que pretende fazer contratações no próximo período, projetando cerca de 80 admissões e alguns temporários para atender as demandas do tempo de férias em algumas regiões do país.


As novas agências de negócios previstas para serem inauguradas são sete, dentre elas Santos Dumont e Cinelândia, no Rio de Janeiro, Cuiabá (centro), Campinas (centro) e São José do Rio Preto (centro). Nessas agências não haverá caixa para atendimento ou movimentação financeira, mas apenas negócios.


Quanto ao encaminhamento do acordo aditivo com a inclusão dos direitos conquistados dos funcionários do HSBC via negociação coletiva, o banco informou que ele se encontra em análise no Departamento Jurídico. Isso porque a Contraf-CUT, após debate na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, enviou alguns itens que precisam ser incluídos, como o plano de previdência complementar, uso da treinet somente dentro da jornada de trabalho para os cursos de qualificação e a criação da Comissão Paritária de Saúde, que já houve a aceitação, mas ainda não foi implantada.


Um detalhamento maior nas cláusulas referentes à concessão de plano de saúde e odontológico, foi sugerido para que o acordo retrate dignamente as condições atuais praticadas, inclusive a política de reajustes, que não é via ANS.