II Censo da Diversidade

Publicado em: 14/04/2014
II Censo da Diversidade

A categoria bancária luta incessantemente por igualdade de oportunidades, mas, a realidade dentro dos bancos é dura, principalmente para negros, pessoas com deficiência, gays, lésbicas, transexuais e travestis.


Para traçar um perfil da categoria em busca de mudar esse quadro, em 2008, cerca de 200 mil bancários de todo Brasil (o que representou 50% da categoria à época), responderam ao primeiro censo que resultou no Mapa da Diversidade.


A primeira edição do mapa revelou que as mulheres ganhavam 78% dos salários dos homens e encontravam mais obstáculos para a ascensão profissional. Apenas 19,5% dos bancários eram negros ou pardos, com ganho médio de 84,1% do salário dos brancos. A categoria tinha somente 8% de negras.


Passados seis anos, agora os bancários poderão responder a uma nova pesquisa que estará disponível na internet no endereço www.febraban-diversidade.org.br até o dia 25 de abril.  O Censo é uma conquista dos 23 dias de greve da Campanha Nacional 2013 para saber o que mudou na categoria e o que avançou nesse período.


O sistema conta com um programa de segurança e as respostas serão sigilosas e confidenciais. Todos os bancários, inclusive os licenciados por motivos de saúde, maternidade e mandato sindical, que estão na base de cadastro da RAIS, podem participar da pesquisa. Estão aptos a participar cerca de 486 mil bancários e bancárias, que representam 98% da categoria. Os sete bancos públicos habilitados são: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banestes, Banrisul, BNB e BRB. Já os 11 bancos privados são: Bradesco, Citibank, Fibra, HSBC, BIC Banco, Itaú Unibanco, Mercantil, Santander, Safra, Votorantim e Topázio.