Impacto social da venda do HSBC será avaliado pelo Banco Central

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quarta-feira (1), em Brasília, durante reunião com representantes dos trabalhadores do HSBC, que analisará o impacto no mercado financeiro da venda dos ativos do banco no Brasil e também irá verificar as consequências sociais da medida.
O diretor da Contraf-CUT Sérgio Siqueira exaltou o fato de Tombini ter apontado que há convergência nas preocupações do BC, dos parlamentares e dos representantes dos trabalhadores. "Estamos no caminho certo. Entendemos que a partir desta reunião nosso pleito está inserido na rotina do Bacen", comemorou. Siqueira ainda revelou que, segundo o presidente do Banco Central, o anúncio do comprador, provavelmente, sairá em agosto.
A vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, também participou da reunião e afirmou que o apoio do Banco Central na negociação é mais uma vitória. O presidente da FETEC-PR, Júnior Cesar Dias, concorda. "O presidente do Banco Central ressaltar que vai analisar o impacto social, isso é muito importante para a nossa luta. A partir dessa reunião, teremos mais fôlego para conversar com os trabalhadores e estreitar as conversas com o HSBC para termos uma posição positiva para todos", acredita Dias.
De acordo com Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, é muito importante a conscientização e apoio do BC para a pauta dos trabalhadores do HSBC. "Nossa luta é nacional com reflexos para toda sociedade brasileira."
A reunião também contou com a presença da representante da Fetraf-RJ/ES, Renata Soeiro, do presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Eduardo Araújo e do diretor do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Paulo Frazão.