Imprensa vira partido político

A mídia brasileira está longe de ser imparcial e democrática. O Manchetômetro, programa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, acertou de novo. Em apenas oito dias, entre 09 e 16 de outubro, quatro veículos de comunicação priorizaram tempo para fazer propaganda negativa contra a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff. Foram 79 matérias desfavoráveis e somente seis positivas.
Do outro lado da moeda, o candidato Aécio Neves. Mesmo com alguns escândalos que envolvem diretamente o nome do tucano, foram 10 notícias favoráveis contra nove negativas. A pesquisa apurou matérias de jornais tradicionalmente conservadores, como Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, O Globo, além do televisivo Jornal Nacional. O destaque, segundo o estudo, é o imprenso O Estado de São Paulo, que no período de uma semana publicou apenas uma matéria positiva e 32 negativas. E olhe que Dilma Rousseff não tem o nome ligado a nenhum escândalo, como o concorrente. Vale ressaltar que no início do ano, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro já havia apontado para as informações tendenciosas dos veículos. Um fato que milhares de brasileiros já identificaram.