Intransigente, Caixa contesta necessidade de fazer mais contratações

A Caixa Econômica Federal voltou a negar as reivindicações dos trabalhadores, a exemplo do que ocorreu nas duas primeiras rodadas de negociações específicas da Campanha Nacional 2014, na reunião ocorrida ontem, dia 08 de setembro, em Brasília.
Ao ser cobrada pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, quanto à contratação de mais empregados por setor para melhorar as condições de trabalho nas unidades, que sofrem com o número reduzido de pessoal, a empresa manteve posição intransigente ao não reconhecer a existência de problemas como sobrecarga de trabalho e ao continuar com a metodologia que vem utilizando para definir o quantitativo de empregados para a abertura de novas agências.
A CEE/Caixa, que assessora o Comando nas negociações com o banco, argumentou que desde 2010 houve um aumento considerável na abertura de agências e que as contratações não acompanharam o mesmo ritmo. Já os interlocutores da empresa informaram que em 2005 a Caixa possuía 68.257 empregados e que até agosto de 2014 o quadro de pessoal atingiu 99.969. A previsão, segundo eles, é de que em setembro seja atingida a marca de 100 mil empregados.
De acordo com os representantes da Caixa, as contratações vão continuar. Eles lembraram, no entanto, que elas estão atreladas à abertura de unidades, por determinação do órgão controlador, o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. O DEST autorizou o banco a atingir, até o final desse ano, o contingente de 103 mil empregados.