Intransigente, Caixa diz “não” aos empregados

Publicado em: 15/09/2015
Intransigente, Caixa diz “não” aos empregados

A terceira rodada de negociação específica dos empregados com a Caixa Federal para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foi marcada por “nãos” dos negociadores do banco público. A reunião ocorreu na sexta-feira, 11/09, para tratar de carreira, isonomia de direitos e respeito à organização do movimento sindical.


Demanda antiga, a isonomia nem é cogitada pela empresa, que recusou a extensão da licença-prêmio e do anuênio (ATS) para todos os contratados a partir de 1998. A alegação é de que a proposta é inviável por causa do custo elevado. Os representantes dos empregados discordaram e lembraram que a não extensão dos benefícios gera uma divisão dentro do banco. São bancários que fazem o mesmo trabalho, mas têm direitos diferentes.


Resposta negativa também para o fim da discriminação dos empregados do REG/ Replan não-saldado, manutenção das gratificações dos trabalhadores envolvidos em processos de apuração sumária, até que seja dado direito à ampla defesa, além da revisão da Estrutura Salarial Unificada e Plano de Cargos e Salários da carreira administrativa com valorização salarial.


Mais uma vez, o Comando exigiu o fim do GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas). A instituição reafirmou que o programa não só será mantido como ampliado até 2016. A representação dos bancários também deixou claro que é contra a iniciativa do banco de lançar um canal de acompanhamento individual de vendas, a ser utilizado nas avaliações do GDP, acirrando ainda mais a competição entre os bancários.


A próxima rodada acontece na sexta-feira (18/09), em Brasília. Na oportunidade, serão retomados os debates sobre carreira e Saúde Caixa.