Itaú aumenta cobrança por metas e, para demitir, restringe ainda mais o atendimento

Publicado em: 12/01/2015
Itaú aumenta cobrança por metas e, para demitir, restringe ainda mais o atendimento

    A família Setúbal não está satisfeita em ver o lucro do Itaú Unibanco ser o maior entre todos os bancos, todos os anos, quer mais  e não tem limites para alcançar este objetivo. Desde dezembro aumentou  a cobrança pelo cumprimento de metas abusivas de venda de produtos como parte do programa de Ação Gerencial Itaú de Resultados (Agir) para os bancários do setor Operacional, responsáveis pelo atendimento aos clientes e à população. E estabeleceu mudanças que deixam claro a intenção do banco de demitir, para economizar e aumentar seus lucros.                                                                                                                                              


   A quantidade de pontos a serem alcançados no Agir permanece a mesma (1 mil), porém, a pontuação estabelecida para cada produto foi reduzida, o que impõe mais pressão e sobrecarga de trabalho aos bancários. Como exemplo, o PIC, cuja venda equivalia a nove pontos, passou para quatro. Outra mudança é que, agora, 400 pontos do Agir correspondem à meta de migração para os caixas eletrônicos, uma forma de reduzir ainda mais o atendimento a clientes e à população por bancários. Desta forma fica clara a finalidade de demitir.