Itaú debate emprego, bancarização e segurança

Publicado em: 02/07/2014
Itaú debate emprego, bancarização e segurança

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem hoje (02/07) com a direção do Itaú Unibanco, em São Paulo, para discutir o problema das demissões, a proposta de bancarização dos trabalhadores da área de financiamento de veículos, a Fináustria e a insegurança nas chamadas "agências de negócios".


Pela proposta do banco em análise pelas entidades sindicais, os trabalhadores terão direito à PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PCR (Participação Complementar nos Resultados), auxílio-educação, reembolso do combustível ao utilizar automóvel no trabalho, piso da categoria bancária e todas as demais conquistas da categoria.  Outra mudança importante está na jornada de trabalho, que passará a ser de 6 horas em vez de 8 horas, alcançando cerca de 1.600 trabalhadores. A jornada trabalhada aos sábados será considerada hora extra com adicional de 50% e aos domingos e feriados com adicional de 100%. Ainda pela proposta do Itaú, os funcionários da Fináustria terão direito de folgar um final de semana cheio por mês.


As entidades sindicais também discutirão com o banco o fim das demissões, que não se justificam diante dos lucros bilionários da instituição que é um dos patrocinadores da Copa do Mundo. Outro problema grave é a falta de investimento do banco em segurança. Pior, o Itaú tem implantado um novo modelo de agências de negócios, onde trabalham bancários, funcionam caixas eletrônicos, mas não existem vigilantes nem equipamentos de segurança. A Contraf-CUT já cobrou o fim desse modelo inseguro e denunciou essa iniciativa do Itaú ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal, solicitando que tomem providências para fiscalizar essas agências e fazer com que o banco adote procedimentos de segurança para proteger a vida das pessoas.


O diretor do SinBancários Petrópolis e funcionário do banco, Geraldo Luiz de Oliveira, participará da reunião.