Itaú: fechamento de duas agências na cidade aumenta insegurança entre funcionários

    Após o feriado da última terça-feira, bancárias e bancários do Itaú, em Petrópolis, foram surpreendidos com o comunicado do banco informando que duas agências terão suas atividades encerradas, já a partir de junho deste ano. Os prefixos atingidos serão 9244 – Imperial (Rua Marechal Deodoro) e 7965 Cascatinha.

    Os mais afetados são aqueles que trabalham atualmente nessas agências, incluindo os trabalhadores terceirizados, como os vigilantes, estagiários e o pessoal da limpeza e conservação. Mas o medo e a insegurança alcançaram os trabalhadores das demais agências, que temem serem os próximos.    Por conta disso, o Presidente do SindBancários Petrópolis, Marcos Alvarenga, e a Vice-presidente, Carla Leite, estiveram com o GRA Leonardo Silva Ribeiro, na tarde de ontem, para esclarecer algumas questões e fazer algumas solicitações.   

    Leonardo garantiu que essas duas agências serão as únicas a fechar no ano de 2019 em Petrópolis. O GRA garantiu também que todos os funcionários serão realocados para outras agências e que ficarão nelas, mesmo que estejam com excesso no quadro de funcionários. A regularização desse excesso se dará de forma natural, com futuras transferências, promoções em outras dependências, aposentadorias, desligamentos (que não se darão por conta do excesso) e etc.

    Carla e Alvarenga solicitaram que o banco faça um comunicado aos funcionários, com o intuito de tranquilizá-los, principalmente sobre a informação de que não haverá novos fechamentos. Leonardo garantiu que iria fazer esse comunicado, ainda na tarde de ontem.

    O Sindicato acompanhará os fatos e lutará de forma intransigente pelos direitos dos(as) bancários(as).

    “Infelizmente, o banco que mais lucra no Brasil é, exatamente, o que menos tem valorizado e reconhecido o empenho de seus funcionários, principais responsáveis pelos lucros bilionários da instituição financeira. Na contramão do lucro, o Itaú tem levado seus trabalhadores ao desemprego e ao adoecimento, por conta da pressão por metas absurdas e da sobrecarga de trabalho”, disse Marcos Alvarenga.